O oboísta Tiago Coimbra, professor da Escola Superior de Artes Aplicadas (ESART) do Politécnico de Castelo Branco, lançou a 19 de novembro, no The Alchemist do Porto, o seu primeiro álbum a solo.

Disponível nas plataformas digitais, OBOE + dá a conhecer obras originais de nove dos mais relevantes compositores portugueses da atualidade, incentivando em simultâneo novos intérpretes e criadores a continuarem a expandir o repertório dedicado a este instrumento.

Neste disco, que cruza sonoridades acústicas com eletrónica e procura catalisar novas linguagens para o oboé, o docente da ESART trabalhou com António Chagas Rosa, Carlos Caires, Cândido Lima, João Moreira, Fábio Chicotio, Sérgio Azevedo, Tiago Jesus, Mariana Vieira e Luís Carvalho.

Doutorado em Música pela Universidade de Aveiro, Tiago Coimbra é oboé solista da Orquestra Sinfónica de Göttinger e da Filarmonia das Beiras. Membro da Orquestra Jovem Gustav Mahler, colaborou como oboísta principal convidado com as sinfónicas da MDR (Leipzig) e do Grande Teatro do Liceu (Barcelona), a que se juntam a NDR Radiophilharmonie, a Orquestra Estatal de Hannover e a Orquestra XXI.

O músico apresentou-se ainda em palco com a Orquestra de Câmara de Basel, as filarmónicas de Argovia e da Iacútia, bem como com as orquestras clássicas do Centro e de Espinho. Já com a Filarmónica de Málaga estreou o concerto para oboé e orquestra Resilience, de Félix Turrión Eichler.

Membro também do Art’Ventus Quintet, com o qual produziu o álbum Swiss Treasures, Tiago Coimbra gravou para a Universal a Sinfonia Concertante para oboé e flauta, K. 320, de Mozart, registo distinguido com uma medalha de ouro pela Mozartgemeinde de Viena.