Pretende-se retratar a peste do presente, não como doença física, mas sim mental. No séc. XIV, a peste enfraquecia as pessoas, quando as infetava. Da mesma forma, acontece na sociedade atual, quando há ausência de conhecimento, empatia, tolerância, humildade. “O triunfo de morte com a dança da morte”, nesta pintura do séc. XV, podemos ver representado o caminho para a morte, “Como nós somos assim vocês serão.”, “E nem a sua força nem a sua piedade podem fornecer fuga” eram as mensagens subjacentes desta arte. As personagens nela retratadas são pessoas com orgulho e poder (“A morte não está interessada nas suas riquezas mundanas, ela só quer vidas”). No fundo, somos todos iguais, temos o mesmo início e o mesmo fim, com ou sem posses ou poder social. Procura-se uma critica à sociedade que se alimentam de falhas e fragilidades do sistema para garantir a sua sobrevivência e lucro, perpetuando um ciclo de desigualdade e indiferença. A comparação entre animais, como, pombos, ratos, serpentes, corvos e baratas e a sociedade humana traz uma crítica, utilizando como metáfora, características indesejáveis para refletir aspetos negativos do comportamento social.

Desenvolvido por

Pedro Opinião

Âmbito

Mestrado 1º ano

Orientadores

Alexandra Moura
Ana Margarida Fernandes
Brígida Ribeiros
Carla Mileu
Carla Rodrigues
Cristina Almeida
Joana Góis
Júlia Freire
Magda Mendes
Olga Freixo
Paula Mercedes

Entrega

maio 2025